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A opinião do outro

08 janeiro

Sou contra todo e qualquer tipo de violência. 

O que se está a passar um pouco por todo o Facebook e, particularmente, na página do Gustavo Santos começou por ser perfeitamente aceitável (compreensível, até, dada a gravidade do assunto) mas já atingiu o nível de bullying - na minha opinião, que vale o que vale e blá blá blá. Goste-se ou não, concorde-se ou não, ele limitou-se a dar a sua opinião.

É um ser humano que está do outro lado do ecrã e tenho lido comentários atrozes e ofensas que ninguém merece receber.


O que aconteceu ontem foi uma catástrofe, é esta a palavra. Há pessoas a viver um pesadelo, neste momento. Estamos a falar de terrorismo, caramba! De medo! De vidas que se perderam! Uma catástrofe que deu origem a uma onda de solidariedade (e de revolta) que não se via há muito tempo. E está tudo ocupado a ofender e a perseguir um bacano qualquer, que não fez mal a ninguém, só porque largou uma posta de pescada despropositada.

Podemos discordar? Sim. Podemos opinar? Claro. Se há limites? Parece que não...

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